quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Cirurgia de Miopia


Cirurgia de Miopia



O problema, que prejudica a visão à distância, pode ser definitivamente resolvido depois de cirurgia a laser, uma técnica pouco arriscada.

A miopia acontece principalmente por duas razões: córnea (lente mais externa do olho) muito curva ou tamanho do olho além do normal. A carga genética é o maior determinante da doença. Quem a tem enxerga mal objetos distantes.

O problema começa a aparecer, normalmente, na pré-adolescência, se intensifica na adolescência e se estabiliza na idade adulta.

(1) Retina;
(2) Córnea;
(3) Cristalino.

Olho normal
Há no globo ocular duas lentes, a córnea e o cristalino, que direcionam os raios luminosos ao pólo posterior (mais no fundo) do olho. Nessa área, a luz é captada e fixa pela retina e transmitida pelo nervo óptico até o cérebro. Se a imagem é formada exatamente na retina, a visão é perfeita.

Visão à distância
Olho míope
O olho com miopia tem a córnea muito curva ou o eixo anteroposterior (horizontal) muito longo, não permitindo que a imagem chegue à retina. A imagem não consegue se fixar direito e os objetos distantes ficam embaçados.

Tratamento :

Óculos
O inconveniente dos óculos é a limitação para a prática de exercícios, em especial os competitivos, além da redução do campo visual e dos reflexos do indivíduo.

Lentes de contato
Corrigem bem as miopias, satisfazem a estética, mas podem causar intolerâncias, exigindo maiores cuidados.

Cirurgia
As cirurgias refrativas procuram modificar a curva da córnea, determinando a formação correta da imagem na retina. A técnica mais moderna é feita com excimer laser.

Tipos de cirurgia a laser

PRK - Duração de 3 a 5 minutos

O procedimento
Depois de minuciosos exames, o indivíduo é deitado em uma cama especial. Um aparelho, chamado blefarostato, é usado para fixar as pálpebras e impedir que os olhos se fechem durante a cirurgia. Um colírio anestésico consegue impedir a dor.

O laser
O PRK costuma ser indicado para graus mais baixos. O epitélio do olho (camada superficial sobre a córnea) é raspado para receber o laser, uma luz ultravioleta de alta energia. As células da córnea são pulverizadas com a aplicação do laser, e a córnea é aplanada. O epitélio, com o tempo, se regenera.

Lasik - Duração de 8 a 10 minutos
A forma de preparo desse tipo de cirurgia é mais delicada. Depois de o indivíduo ter sido anestesiado com um colírio especial, é utilizado um aparelho chamado microcerátono, que levanta uma pequena camada da córnea para a aplicação do laser. A pálpebra também é fixa com o blefarostato.

O laser
A luz ultravioleta é a mesma da técnica PRK. A radiação, com uma precisão mais que milimétrica, transforma as células da córnea em água e gás carbônico. Depois da aplicação do laser, a camada superficial da córnea afastada pelo microcerátono é recolocada.



Depois da cirurgia - tanto no caso da PRK quando no da LASIK - são usados colírios antiinflamatórios e antibióticos. Em geral, um olho é operado de cada vez.
(1) Antiga curvatura
(2) Nova curvatura O tempo de recuperação pode variar de 24 horas a algumas semanas, dependendo da técnica utilizada e da capacidade de recuperação de cada um.

Pode fazer a cirurgia quem tem pelo menos um grau de miopia, mais de 18 anos e, principalmente, está com o problema estabilizado.

Não pode fazer a cirurgia quem tem ceratocone (tipo irregular de astigmatismo); Quem tem glaucoma; Quem tiver inflamação nos olhos, em fase de tratamento.

90% das pessoas que se submetem à cirurgia resolvem o problema;
10% precisarão de uma segunda cirurgia para aperfeiçoar os efeitos.

A taxa de complicação depois da cirurgia varia em torno de 2%. Os problemas que podem surgir são:
Hipocorreção - quando ainda resta algum grau de miopia e há necessidade de uma segunda cirurgia.

Hipercorreção - neste caso, o indivíduo deixa de ser míope e torna-se hipermétrope (visão deficiente para perto). Uma outra cirurgia pode resolver o problema.

Cicatrização anormal - a superfície da córnea pode ficar levemente opaca e os olhos perdem a qualidade visual.

Dicas para depois da operação:

1-Se a luz do sol incomodar, use óculos escuros;
2-Evite esfregar os olhos;
3-Evite piscinas e mar durante cerca de um mês;
4-Não beba álcool, pois pode reagir com os antiinflamatórios;
5-Restrinja a prática de exercícios nos primeiros dias;
Evite fumaça poluição e poeira.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cirurgia de dermolipectomia da Coxa

Cirurgia de dermolipectomia da Coxa




Após grandes emagrecimentos ou alternância de períodos de ganho e perda de peso, é comum que ocorra um abaulamento flácido da porção interna das coxas.
Isto se deve ao excesso de pele formado pelo estiramento desta durante o período de sobrepeso. Devido ser a pele interna da coxa relativamente fina, ela não contrai o suficiente após a perda ponderal, acarretando o excesso de pele local. A Cirurgia dermolipectomia de coxas visa retirar o excesso de pele, proporcionando um contorno da coxa mais natural e menos flácido.
Para este tipo de cirurgia usa-se de anestesia local.

Geralmente após o término do procedimento o paciente permanece aproximadamente 1 hora sob observação médica ,sendo liberada da clínica após orientação e prescrição médica sob acompanhamento de algum familiar.

O paciente deve evitar o excesso de movimentos, principalmente abrir muito as pernas, visto que a cicatriz se encontra próximo à virilha e será forçada nestes casos. A tração natural exercida na cicatriz pelo andar e pela gravidade leva comumente a cicatriz a apresentar um alargamento nos primeiros meses. Quanto menor for a tração sobre a cicatriz,
menor será o seu alargamento.

Entre as infreqüentes complicações da Dermolipectomia de coxas, porém possíveis, podem ser citados: hematoma, seroma, infecção, necrose (sofrimento da pele), deiscência (abertura da sutura), quelóide, trombose, embolia e problemas anestésicos.

Por serem as complicações mais freqüentes em paciente fumantes, estes devem se abster do cigarro por um mês antes da cirurgia, para minimizar os riscos. No caso de uso de anticoncepcional oral ou injetável, deve-se suspender o uso 1 mês antes da cirurgia,
período no qual outro método anticoncepcional deve ser adotado.

O resultado definitivo da Dermolipectomia é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.

Perguntas mais frequentes:

1) A Dermolipectomia deixa cicatriz muito visível?

- A cicatriz resultante de uma cirurgia Dermolipectomia de coxa localiza-se obliquamente na prega inguinocrural (virilha), estendendo-se posteriormente até o sulco subglúteo. Apresenta maior ou menor extensão dependendo do volume de pele excedente a ser corrigido.
Esta cicatriz é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho.

2) Como é a evolução da cicatriz?

- A cicatriz passa por diversas fases, até chegar ao amadurecimento, quando se apresenta mais clara e menor perceptível.

a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível.

b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 6º mês.
Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de "vermelho" para o "marrom", que vai, aos poucos, clareando.
Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes.

Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
Nessa fase é importante não tomar sol na cicatriz para esta não ficar definitivamente escura.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 6º ao 12º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.

Devido ao peso da pele da coxa, que fica causando tração sobre a cicatriz, é comum haver algum alargamento desta no decorrer da cicatrização.

3) Em quanto tempo atingirei o resultado definitivo da Dermolipectomia?

- Nos primeiros meses, a raiz da coxa apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeita a períodos de "inchaço", que regride espontaneamente.

Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado a drenagem linfática, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultadoantes de 06 a 12 meses de pós-operatório.

4) A Dermolipectomia de coxa corrige o excesso de gordura localizada da região?

- Isto depende do seu biotipo e volume de gordura localizada.
Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo. Dependendo do caso, poderá ser associada uma HLPA no local,
junto com a Dermolipectomia ou previamente a esta.

5) Há perigo nesta operação?

- Raramente a cirurgia de Dermolipectomia de coxa traz sérias complicações, desde querealizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras.
Porém para que os riscos sejam mínimos é necessária a observação das orientações pré e pós-operatórias do cirurgião.

6) Que tipo de anestesia é utilizada para esta operação?

- Anestesia local.

7) Quanto tempo dura o ato cirúrgico?

- Em média 3 horas.

8) Terei que tomar antibióticos?

- Sim, durante um período de 7 a 10 dias.

9) Qual o período de internação?

- Geralmente após o término do procedimento o paciente permanece aproximadamente 1 hora sob observação médica, sendo liberada da clínica após orientação e prescrição médica sob acompanhamento de algum familiar.

10) São utilizados curativos?

- Sim. Curativos periódicos.

11) Quando são retirados os pontos?

- Quando houver pontos a serem retirados, estes o serão de 7 a 15 dias. Geralmente são utilizados pontos que são retirados até o décimo dia pós-operatório. Porém o tipo de fio utilizado na sutura fica à critério do cirurgião. Porém a nossa equipe prefere utilizar fios mais modernos ,que são suturados sob a pele e que dispensam a retirada dos pontos ,uma vez que o próprio organismo absorve de forma gradativa.

12) Quando poderei tomar banho completo?

- Geralmente 2 dias após a cirurgia. Temos como rotina rever o paciente no dia seguinte da procedimento , por isso pedimos para que não manipulem os curativos .Ao retornar a clínica a paciente é primeiramente avaliada clinicamente e depois cuidamos de sua higiene pessoal,
neste momento aproveitamos para orientar e esclarecer quaisquer outras dúvidas.

13) Qual a evolução pós-operatória da Dermolipectomia de coxas?

Você não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de "desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto".
Seja paciente pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma de suas amigas que não se furtará à observação: "//SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//"- É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranqüilidade.
Em tempo: Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, transição cicatricial, etc.). Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado deverá ser considerado como definitivo antes dos 06 aos 12 meses. Em caso de pacientes obesas, poderá ocorrer, após o 8o. dia, a "eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado" por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno é chamado de "lipólise" e nada mais é do que a liquefação da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que isso venha a se constituir como complicação.

14) O que significa Dermolipectomia?

Dermo = Pele; Lipo = Gordura; Ectomia = Retirada. Logo, Dermolipectomia de coxa significa retirada de pele e gordura das coxas.

Recomendações pré-operatórias:

1) Comunicar-se conosco até dois dias antes da operação, em caso de gripe ou indisposição.

2) Chegar a clínica com o resultado de todos os exames solicitados, com acompanhante, obedecendo ao horário estabelecido.

3) Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas na véspera da cirurgia.

4) Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer de que eventualmente esteja fazend uso, por um período de 7 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também os diuréticos.

5) Programe suas atividades sociais, domésticas ou escolares de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 21 dias.

6) Não fazer uso de anticoncepcional oral ou injetável 30 dias antes da cirurgia. Usar neste período outro tipo de método anticoncepcional.

7) Evitar fumar por, ao menos, 15( quinze dias) antes da cirurgia.

8) Manter jejum de oito(8) horas antes da hora marcada da cirurgia.

9) Evitar todo e qualquer medicamento à base de ácido acetil-salicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Bufferin, etc.) ou qualquer medicação com efeito anticoagulante pelo menos 15(quinze) dias antes da cirurgia. Evitar também o uso de anti-inflamatórios. Novalgina e Tylenol
podem ser usados em caso de dor.

Recomendações pós-operatórias:

1) Evitar esforços por 30dias.

2) Evitar molhar o curativo durante a primeira fase (2 dias).

3)Não se exponha ao sol, por um período mínimo de 8 semanas.

4) Andar com passos curtos, sem afastar muito os pés lateralmente, para que não haja tração excessiva na cicatriz localizada na virilha.

5) Evitar fumar por, ao menos, 15(quinze dias) depois da cirurgia.

6) Evitar todo e qualquer medicamento à base de ácido acetil-salicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Bufferin) ou qualquer medicação com efeito anticoagulante pelo menos 15(quinze) dias depois da cirurgia.

7) Em caso de pacientes obesas, poderá ocorrer, após o 8o. dia,
a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado por um ou mais pontos de cicatriz. Não se preocupe se isto lhe ocorrer. É a "lipólise", que não significa absolutamente complicação.

8) Alimentação normal (salvo em casos especiais).

Cirurgia de Estapedectomia "Cirurgia da Otosclerose"

Cirurgia de Estapedectomia (Cirurgia da Otosclerose)


Esta cirurgia tem o objetivo de substituir um pequeno osso do ouvido que se chama estribo por uma prótese de plástico ou metal.

Esta cirurgia é realizada com um microscópio através do canal externo do ouvido. Pode-se também ser feito um pequeno corte junto ao orifício do conduto auditivo externo. A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação.


Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.

Riscos e complicações da estapedectomia

1- Tontura

Tontura leve pode ocorrer nos primeiros dias da cirurgia, podendo permanecer por algumas semanas. Muito raramente temos tontura que persiste por muito tempo. Se isto acontecer existem medicamentos que controlam esta tontura.

2- Distúrbio de gosto

Alguns pacientes sentem gosto ruim na boca por alguns dias após a cirurgia muito raramente pode ficar permanente.

3- Perda da audição

Toda cirurgia no ouvido pode haver alguma perda da audição, sendo raro (menos de 2%) os casos de perda auditiva importante. Em alguns casos pode não haver melhora da audição de como estava antes da cirurgia.

4- Zumbido

Zumbido quer dizer barulho no ouvido. Em casos raros ele pode aparecer após a cirurgia.

5- Perfuração no tímpano

Ë muito difícil que uma perfuração no tímpano aconteça na cirurgia. Quando isto acontece normalmente o tímpano cicatriza sozinho ou o médico faz uma cirurgia para fechar a perfuração.

6- Fraqueza na face

Outra complicação rara é a fraqueza na face, que quando acontece após esta cirurgia normalmente dura poucos dias.

Cirurgia de Mastoidectomia


Cirurgia de Mastoidectomia

A mastoidectomia é uma cirurgia que é realizada quando existe uma infecção no osso chamado "osso temporal" onde está contido as estruturas do ouvido. A mástoide é parte do ouvido e é um osso poroso como se fosse um "queijo suíço" e quando a otite média crônica se espalha por esse osso é necessário retirá-lo. A cirurgia começa por uma incisão atrás da orelha por onde se expõe o ouvido e mastóide. Utilizamos um microscópio cirúrgico e um micromotor com brocas. Com o micromotor limpamos toda doença existente na mastóide (osso atrás do ouvido) e expomos a cavidade timpânica, local onde estão os ossinhos do ouvido (martelo, bigorna e estribo). Dependendo da doença , temos que limpar toda esta região também, retirando os ossinhos e tornando o ouvido e a mastóide uma só cavidade. Isto deve ser feito em casos de colesteatomas ou infecção importante. Esta cirurgia se chama mastoidectomia radical. Nesta cirurgia temos que adaptar o conduto auditivo externo tornando-o maior. Isto se chama meatoplastia.

Um outro tipo de mastoidectomia pode ser feita quando a doença não está tão evoluída. Chama-se timpanomastoidectomia e é basicamente a mesma cirurgia porém o mecanismo de audição é refeito (os ossinhos são refeitos).

Riscos e complicações da mastoidectomia

A cirurgia tem o objetivo de tratar uma infecção que não é possível ser tratada apenas com medicamentos. Esta cirurgia se chama mastoidectomia e poderá ser feita de modo que preserve o mecanismo da audição ou, se o problema for uma doença chamada colesteatoma esta cirurgia terá que ser mais ampla, ou seja, o mecanismo da audição do lado operado não será refeito e portanto o ouvido operado terá uma audição igual ou pior que antes da cirurgia.

Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.

1- Infecção no ouvido

Podemos ter infecção no ouvido operado ou mesmo manter a mesma infecção de antes da cirurgia. Esta infecção é tratada com medicamentos, mas outra cirurgia pode ser necessária.

2- Perda da audição

Em qualquer cirurgia de ouvido pode haver uma perda da audição do ouvido operado. A perda total da audição é uma complicação muito rara.

3- Zumbido

É bastante raro o aparecimento (barulho) no ouvido depois da cirurgia

4- Tontura

Este tipo de cirurgia muito raramente dá tontura. Se isto acontecer normalmente dura apenas algumas semanas.

5- Distúrbio de gosto

Em alguns casos o paciente pode sentir um gosto metálico ou diferente na boca durante alguns dias

6- Fraqueza na face

Outra complicação rara é a fraqueza na face, que acontece quando o nervo da facial é acometido durante a cirurgia. Normalmente essa fraqueza volta após um tempo mas pode ser em casos muito raros uma paralisia total.

A mastoidectomia é uma cirurgia que visa erradicar a doença infecciosa do ouvido, que não pode ser tratado apenas com medicamentos. Existem alguns tipos de mastoidectomias, que variam conforme a gravidade da doença.

As vezes precisamos operar novamente para fazer uma revisão do local já operado e ver se não há recidiva do problema. Isto normalmente é feito 1 ano após a primeira cirurgia.

Cirurgia de Timpanoplastia

Cirurgia de Timpanoplastia
Ela tem como objetivo restaurar a membrana do tímpano que está perfurada e se possível melhorar a audição restaurando os ossinhos (martelo, bigorna ou estribo) que estejam alterados.

A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação.

Dependendo do tamanho da perfuração no tímpano pode ser feita através do canal auditivo, por um pequeno corte no canal ou por um corte atrás da orelha.

Para reparar o tímpano pode ser usado uma membrana que recobre um músculo ou que recobre uma cartilagem da orelha.

O tempo de permanência no hospital normalmente é de um dia.

Riscos e complicações da timpanoplastia

Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Nesta cirurgia estamos explicando o que pode acontecer em alguns casos. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.

1- Infecção no ouvido

Podemos ter infecção no ouvido operado ou mesmo manter a mesma infecção de antes da cirurgia. Esta infecção é tratada com medicamentos, mas outra cirurgia pode ser necessária.

2- Perda da audição

Em qualquer cirurgia de ouvido pode haver uma perda da audição do ouvido operado. Normalmente a perda é leve, mas em casos raros pode ser severa e permanente

3- Zumbido

É bastante raro o aparecimento (barulho) no ouvido depois da cirurgia

4- Tontura

Este tipo de cirurgia muito raramente dá tontura. Se isto acontecer normalmente dura apenas algumas semanas.

5- Distúrbio de gosto

Em alguns casos o paciente pode sentir um gosto metálico ou diferente na boca durante alguns dias

6- Fraqueza na face

Outra complicação rara é a fraqueza na face, que quando acontece após esta cirurgia normalmente dura poucos dias.

Cirurgia de restritiva e disabsortiva


Cirurgia mista (restritiva e disabsortiva)
Também chamada de “bypass” que associam a redução do reservatório gástrico, cortando-o, a diminuição menos acentuada da capacidade do intestino absorver todo o alimento, causam restrição gástrica + má absorção intestinal (ex: técnicas de Capella, Fobi e Wittgrove).

Estas cirurgias procuram o meio termo entre os procedimentos anteriores.

É a cirurgia que alguns chamam de “grampear o estômago” e no Brasil é a técnica mais utilizada e conhecida como cirurgia de Capella.
O reservatório gástrico fica em torno de 50 ml, mais que o dobro da Banda, e o anel é mais largo, sendo assim o paciente vomita menos.

Neste procedimento o encurtamento do intestino é bem menos radical, causando redução da absorção porém diminuindo a incidência de flatulência, diarréia e carência de nutrientes.

Desta forma o paciente tem a sensação de saciedade precoce, como na Banda, aliada a redução da absorção intestinal.

Não é como na cirurgia disabsortiva na qual o paciente pode comer de tudo. Neste procedimento o paciente precisa colaborar, reduzindo o volume das alimentações e principalmente reduzindo a quantidade de carboidratos e as “beliscadas” durante o dia, porém o nível de exigência é menos rigoroso que no caso da Banda e o emagrecimento é superior (80-90% do excesso de peso).

Na Europa diversos cirurgiões utilizam os 3 métodos e demonstram resultados comparáveis entre a Banda e as outras, com mais simplicidade e menor risco para a primeira.

No entanto os estudos nos EUA não conseguiram obter os mesmos resultados com a Banda, os pacientes perderam menos peso, vários precisaram ser reoperados (10%) e retirar ou reposicionar o anel por alguma complicação.
Permanece nos EUA a gastroplastia com “bypass”, cirurgia mista, como a cirurgia mais utilizada na obesidade mórbida.

No Brasil têm-se utilizado todas as 3 técnicas, individualizando o tratamento com o perfil do paciente, porém o procedimento mais freqüente são também as cirurgias do tipo mista (Capella), seguindo a tendência americana.

Cirurgia por videolaparoscopia

Todas as cirurgias de obesidade podem ser realizadas por 2 vias de acesso:

A) Acesso convencional, chamada “cirurgia com corte”.

B) Acesso videolaparoscópico, utilizando uma microcâmera operamos sem o corte convencional, apenas 6 cortes de cerca de 1 cm, o que possibilita recuperação mais rápida, retorno ao trabalho precoce e resultado estético melhor além de redução da incidência de hérnias.

O resultado em relação ao emagrecimento são semelhantes, independentemente da via de acesso. A videolaparoscopia tem as vantagens já mencionadas, no entanto necessita de aparato técnico superior, equipe mais qualificada, materiais cirúrgicos mais sofisticados, o que acarreta elevação dos custos cirúrgicos diretos.

Por outro lado custos indiretos são reduzidos, redução de curativos e cintas abdominais, menor inatividade e redução do prejuízo profissional, menor desgaste afetivo e auto estima por cicatrizes, redução de cirurgias plásticas e melhora de seus resultados, redução de hérnias (10% na cirurgia aberta) e reintervenções para corrigi-las.

Cirurgia disabsortiva


Cirurgia disabsortiva


Reduzem substancialmente a extensão do intestino funcionalmente ativo, diminuindo drásticamente sua capacidade de absorção. O estômago apesar de parcialmente ressecado não causa restrição (ex: técnica de Scopinaro e Duodenal Switch).

Neste procedimento apesar de retirarmos uma parte do estômago, este continua grande e não causa restrição ao volume ingerido. O paciente pode comer igual ou mais do que comia antes, inclusive alimentos calóricos. E como emagrecemos?

Nesta cirurgia ocorre redução radical do intestino, ou seja a comida só terá 50 cm de intestino para absorver. Não interessa o que comemos e o volume, a comida “passa reto” e não é absorvida adequadamente, e assim emagrecemos sem parar de comer.

No entanto a comida mal digerida tem alguns inconvenientes: causa mais diarréia (estes pacientes passam a evacuar 3-5 vezes por dia), flatulência com odor fétido, perda de vitaminas que necessitam de reposição mais cuidadosa.

Desta forma na cirurgia somente disabsortiva verificamos que apesar de não termos o inconveniente da sensação de restrição gástrica, causamos maior diarréia e flatulência além de perda acentuada de nutrientes e vitaminas devido ao encurtamento drástico do intestino.

Este paciente necessita de acompanhamento médico rigoroso e pode ter complicações nutricionais mais intensas, no entanto é um bom procedimento para pacientes que possuem compulsão acentuada para comer e não vão conseguir parar após a cirurgia.
Cirurgia restritiva

A chamada banda laparoscópica que é a colocação de um anel inflável e regulável de silicone ao redor da parte inicial do estômago, diminuindo sua capacidade (causa restrição gástrica).

Nesta cirurgia não ocorre “grampeamento do estômago ou redução do intestino”, apenas a colocação de um anel de restrição, inflável e regulável. É portanto a cirurgia mais rápida, mais simples e mais facilmente reversível.

No entanto algumas considerações são importantes: a cirurgia de Banda gástrica é a que possui menor reservatório gástrico (20-25 ml) e o anel mais estreito, portanto é o procedimento que necessita maior rigor no controle do volume ingerido.

Neste procedimento não há redução do intestino, portanto a absorção é normal e por isso necessitamos controle mais rigoroso da ingesta de doces e carboidratos, que em pequenos volumes trazem muitas calorias.

Desta forma este é o procedimento que necessita de maior controle alimentar após operar, tanto no volume como no conteúdo calórico ingerido, sendo a cirurgia que tradicionalmente causa mais vômitos e leva a emagrecimento menor (50-60% do excesso de peso).

Em relação ao anel, este está sujeito a deslocamentos para cima e para baixo ou migrações para dentro do estômago, estas complicações podem ocorrer em até 15% dos casos, ocasionando em 9% dos pacientes reoperações ao longo dos anos para reposicionamento, troca da Banda, ou conversão em outra cirurgia. É portanto o procedimento que apresenta a maior quantidade de complicações, apesar de com menor gravidade.

Resumindo, a cirurgia de Banda apesar de menos agressiva, mais reversível e regulável, emagrece cerca de 30% menos, necessita de controles mais freqüentes, sendo fundamental que o paciente seja bem selecionado e se adapte a comer poucos volumes e pouco doce, caso contrário, terá vômitos freqüentes ou emagrecimento insuficiente e terá que refazer ou desfazer sua cirurgia.

Cirurgia para a Diabetes


Nossa maior fonte de energia são os carboidratos da alimentação. Eles são transformados em glicose que são armazenados no fígado na forma química chamada glicogênio. Sob o efeito de um hormônio chamado Glucagom (produzido nas células Alfa do pâncreas) esse glicogênio transforma-se em glicose que é liberado para a corrente sanguínea. Um hormônio chamado insulina (produzido nas células Beta do pâncreas) encarrega-se de empurrar a glicose para dentro das células onde ela será utilizada para produzir energia para que a célula continue viva e desempenhando suas funções como produção de substancias, reprodução, etc. A glicose não consegue entrar na célula sem a colaboração da insulina. Algumas células podem eventualmente utilizar outras matérias primas para produzir energia como proteínas ou gorduras mas as células do tecido nervoso só conseguem usar a glicose como fonte de combustível e por isso se faltar insulina podemos ter danos irreversíveis nos nervos e no cérebro. Por isso a insulina é de importância vital. Não existe saúde sem insulina.

A falta de insulina é chamada Diabetes. Nesse caso o paciente tem glicose no sangue mas pela falta de insulina , a glicose não consegue entrar na célula e ocorrem dois fenômenos: excesso de glicose no sangue e falta de glicose na célula. Essa situação faz com que as células sofram por falta de energia e por isso precisam utilizar outros mecanismos para gerar energia causando assim vários efeitos colaterais no organismo.

Existem dois tipos de Diabetes:

A Diabetes Tipo 1 é caracterizada pela "total falência pancreática na produção de insulina". A causa dessa falência é auto-imune , ou seja o paciente produz anticorpos que destroem as células Beta (fabrica de insulina) do próprio pâncreas. Em outras palavras o paciente produz um anticorpo que ataca o próprio corpo. É um verdadeiro "gol contra".

Esses pacientes precisam tomar "insulina externa" para viverem. Não podemos contar com esse pâncreas para produzir insulina . Nenhuma cirurgia é capaz de fazer esse pâncreas voltar a funcionar. O diagnóstico dessa patologia é complexo e um bom parâmetro é o exame laboratorial chamado "Peptídeo C" que se menor que 1 sugere a Diabetes tipo 1.

Outro parâmetro laboratorial é dosagem de próinsulina baixa.

A Diabetes Tipo 2 é uma outra doença completamente diferente. Nesse caso o pâncreas funciona e produz insulina porem não consegue “dar conta do recado” nesse momento (Ex obesidade ou outras situações nas quais existe maior resistência periférica à insulina). Se o paciente emagrecer o pâncreas dará conta do recado e haverá, as vezes, a cura da diabetes tipo 2 desse paciente. São pacientes que laboratorialmente apresentam Peptídeo C maior que 1 e próinsulina normal. Nesses casos existe a possibilidade de estimularmos a produção pancreática de insulina ou ainda de tornar as células do corpo mais sensíveis a ação dessa insulina. A pergunta é quais são os fatores que podem melhorar a performance do pâncreas e a ação da insulina?

A gordura visceral (intra-abdominal) produz um hormônio chamado adiponectina que melhora a ação da insulina nas células do corpo , ou seja diminui a resistência periférica à insulina. Porem essa mesma gordura produz citoquinas inflamatórias que aumentam a resistência periférica à insulina. Ou seja, a gordura tem mecanismo de controle sobre a insulina podendo as vezes melhorar a sua ação e as vezes piorá-la. O problema é que o obeso produz pouca adiponectina e por isso a gordura visceral do obeso contribui para piorar a ação da insulina. Talvez essa característica do obeso contribua para a grande incidência de Diabetes tipo 2 na Obesidade.
(Obs: Quando o obeso emagrece ele volta a produzir adiponectina e talvez esse seja um dos motivos pelo qual emagrecer alivia a Diabetes tipo 2).

Outra descoberta fantástica
Outra descoberta fantástica é que a comida ao chegar no final do intestino delgado estimula esse intestino a produzir 2 tipos de hormônios:

Hormônios do fim da refeição (PYY - GLP1 - Oxintomodulina).
Eles agem no cérebro induzindo no hipotálamo a "Sensação de Saciedade" e assim a pessoa perde a vontade de comer. Alem disso, esses hormônios fazem o intestino contrair ao contrario levando a comida de marcha-ré de volta ao estomago causando náuseas e mal estar e assim forçando a pessoa a parar de comer. Este efeito é chamado "freio ileal", é o intestino freiando a "comilança".
O intestino está avisando o corpo para "Parar de comer".


Hormônios que avisam o pâncreas que foi feita uma grande refeição e que o nível de açúcar sanguíneo subirá em breve e que será necessário produzir insulina para passar essa glicose para dentro das células. Essa ação estimulatória à produção insulínica é chamada "efeito incretínico" e esses hormônios classificados como "Incretinas":

B1 - GLP1
Que estimula as células Beta do pâncreas a produzirem insulina
Tem efeito tão poderoso que inclusive reativa célula preguiçosa
Inibe célula Alfa produtora de Glucagom que aumenta glicemia
Produzido no íleo terminal e colon
Também é anorexigeno e faz freio ileal
Por isso melhora a Diabetes tipo 2
Não tem ação na Diabetes tipo 1 porque as células Beta faliram

B2 - GIP
Mesmo efeito que o GLP1
Produzido principalmente no duodeno e jejuno alto
Dessa forma percebe-se que quando a comida percorre todo o intestino e atinge a porção final do intestino delgado ocorre a liberação de hormônios que inibem a alimentação ou seja emagrecem por diminuição de ingesta, melhoram a produção de insulina pelo pâncreas e também melhoram a ação dessa insulina nas células do corpo. Trata-se de uma "dupla vantagem" para os pacientes diabéticos tipo 2. O problema é que a comida moderna não tem fibras e por isso é de rápida e fácil absorção no intestino delgado inicial e, assim, o resto do intestino não recebe nutrientes e por isso esses hormônios não são produzidos em quantidade suficiente para inibir a Diabetes tipo 2. Alem disso sabemos que obesos e diabéticos tipo 2 tem menor quantidade de GLP1 e PYY que magros não diabéticos. Esboça-se assim a noção que se conseguirmos "Nutrição ileal" (Hindgut Theory) teremos resposta hormonal do intestino (ação incretinica) e assim aliviar a Diabetes tipo 2.

Francesco Rubino, um pesquisador italiano, acredita que quando a comida passa pelo duodeno ocorre a produção de um hormônio cuja função é inibir o efeito das incretinas, ou seja inibir o estimulo intestinal a produção insulínica. Trata-se de uma "Anti-incretina" que foi chamada "Fator Rubino".
(Obs: Provavelmente esse hormônio visa contra balancear a ação incretinica intestinal no sentido de evitar hipoglicemias severas decorrentes de uma descarga exagerada e anômala de incretinas. Esse mecanismo é provavelmente desnecessário devido a hiperglicemia ser infinitamente mais frequente que a hipoglicemia nos tempos modernos).

De acordo com essa teoria seria interessante que a comida não passasse pelo duodeno, pois o duodeno nutrido secretaria hormônios que bloqueiam a ação das incretinas e com isso impediria a cura do Diabetes 2 pelos hormônios intestinais. O procedimento que visa impedir a comida de passar pelo duodeno é chamado "Exclusão Duodenal" (Foregut Theory).

Em 2007 não foi possível determinar qual dessas duas teorias é a de maior eficácia no tratamento da Diabetes tipo 2 (ou talvez sejam complementares?). Vários trabalhos nesse sentido estão em andamento.

Há 30 anos a cirurgia bariatrica mais realizada no mundo é o Bypass. Essa técnica faz a exclusão duodenal, ou seja a comida não passa por grande parte do estomago, nem pelo duodeno e nem pelo inicio do intestino delgado. O duodeno e o jejuno inicial tem uma enorme capacidade de absorver alimentos para o sangue (comparado a um mata-borrão) e quando fazemos sua exclusão nós indiretamente nutrimos o íleo pois os alimentos ao invez de serem absorvidos, continuarão no intestino e serão conduzidos até o intestino distal desencadeando a produção das incretinas. Logo o Bypass exclue o duodeno e nutre o íleo ao mesmo tempo. Consequentemente o Bypass aumenta muito a produção de incretinas e bloqueia completamente a produção de anti-incretinas. Por isso a Diabetes 2 tem grande melhora, e as vezes cura, poucos dias após o Bypass.

Há 30 anos percebeu-se que ao realizar Bypass em obesos mórbidos com diabetes tipo 2 ocorria rapidamente melhora da diabetes tipo 2 mesmo antes da perda de peso. Na teoria a cirurgia bariatrica melhoraria a diabetes tipo 2 porque o paciente emagreceu, mas na pratica essa melhora, e as vezes até a cura, já ocorria logo após a cirurgia independentemente da perda de peso. A partir dessa observação cientistas descobriram as incretinas e as antiincretinas e assim a Cirurgia Bariatrica que visava tratar a obesidade ganhou cunho endocrinológico e hoje a tratamos como "Cirurgia Bariatrica e Metabólica".

Em 2007 contabilizam-se 220 milhões de Diabéticos tipo 2 no mundo (alem de outros 350 milhões de portadores de Síndrome Metabólica "doença prima-irmã e precursora da Diabetes tipo 2" vide o Fórum desse site).

As estatisticas mundiais apontam para o fato que só 40% dos pacientes com Diabetes tipo 2 levam o tratamento clinico a sério. Mostram que 50% dos Diabéticos tipo 2 tem IMC entre 30 e 35 Kg/m2 e que 20% dos diabéticos tipo 2 são magros.

A Diabetes acarreta danos nas artérias e com isso diminue o aporte de sangue arterial a todas as células do corpo e por isso causa hipóxia celular (má oxigenação) e conforme aforisma milenar "O homem tem a idade de suas artérias". Além disso a entrada de glicose nas células é dificultada e assim ocorre mal funcionamento celular por falta de energia. E ainda por cima a diabetes causa a produção de toxinas como o sorbitol que causa danos gerais. Esse acumulo de conseqüências acarreta "danos cardiovasculares" e esses danos acabam por diminuir a qualidade e quantidade de vida do diabético. Existe um exame de sangue que indica qual o grau de acometimento cardiovascular do diabético chamado "Hemoglobina Glicada". Se acima de 7 é preocupante. Níveis acima de 7,5 indicam risco cardiovascular gravíssimo. Esses danos cardiovasculares são irreversíveis e freqüentemente são causa da mortalidade (infartes, derrames cerebrais, etc), por isso o tratamento da diabetes "tem pressa".

A grande pergunta é "Quando indicar o tratamento cirúrgico para a Diabetes tipo 2?". A resposta está sendo elaborada e só o tempo, talvez alguns anos, a trará. O fato é que sabemos que o Bypass Gástrico pode ajudar esse paciente. Também sabemos que a diabetes lesa o sistema cardiovascular de forma irreversível e que precisamos "fazer algo logo" antes que seja tarde demais. A melhor resposta que temos em 2007 é que o tratamento da diabetes é clinico, mas em alguns casos muito selecionados indicamos a cirurgia (Bypass Gástrico).

Os critérios incluem:
Ser Diabetes tipo 2 caracterizada por Peptídeo C maior que 1 Pró-insulina normal
Insucesso do tratamento clinico por 3 a 5 anos com elevação da Hg Glicada
Hemoglobina Glicada maior que 7,5 (mesmo sob tratamento clinico adequado)
Indícios clínicos de lesão vascular sistêmica
Presença de Síndrome Metabólica
Peso ???. Essa é a grande dúvida
O Bypass Gástrico há 30 anos alivia e geralmente cura a Diabetes tipo 2 em pacientes obesos com IMC > 35. Isso é um fato indiscutível em qualquer idade, sexo, país ou condição social. Também sabemos que esse beneficio é muito duradouro. Sabemos que uma parte desse beneficio é devido as incretinas e outra parte é devida ao emagrecimento Será que a ação das incretinas seja a responsável pela cura da Dibetes tipo 2 nos primeiros meses após a cirurgia e depois desse período o emagrecimento passa a ser o grande agente de cura? Não temos essas respostas porque o Bypass nunca foi feito em Diabéticos tipo 2 magros.

O endocrinologista americano Cristopher Sorli acha que o peso não é importante para indicar cirurgia para o diabético tipo 2 . A decisão é individualizada caso a caso.

O endocrinologista americano Lee Kaplan indica cirurgia nos diabéticos tipo 2 quando o tratamento clinico não é eficaz após 3 a 5 anos com elevação de Hg glicada.
Ele acha que alguns diabéticos tipo 2 não respondem bem a medicação. A decisão é individualizada caso a caso.

O endocrinologista americano Eric de Maria acha que seria ótimo se pudéssemos prever quais pacientes "responderão mal no futuro" para podermos operá-los o quanto antes para evitar seqüelas cardiovasculares irreversíveis, mas infelizmente no momento essa previsão não é possível.

A presença de Síndrome Metabólica no diabético tipo 2 talvez seja um sinal de alerta a possíveis candidatos ao Bypass: IMC acima de 28 Kg/m2, circunferência abdominal acima de 110 cm, pressão arterial diastólica acima de 8,5 , aumento de triglicérides (principalmente em jovens) e hemoglobina glicada acima de 7.

Alguns trabalhos demonstram que pacientes que desenvolveram diabetes tipo 2 após tornarem-se obesos tem evolução clinica menos grave que os diabéticos tipo 2 magros. Ou seja o diabético tipo 2 magro pode ter doença mais grave que o obeso (?). Talvez seja uma porta para um caminho que leve a cirurgia do diabético tipo 2 magro no futuro.

De qualquer forma devemos operar os diabéticos tipo 2 obesos e aguardar o resultado das novas pesquisas para indicar o tratamento cirúrgico para diabeticos tipo 2 não obesos.

Cirurgia Plástica da Obesidade


Técnicas para solucionar os problemas dos pacientes que perderam muito peso!


A cirurgia plástica da obesidade é importante para os obesos grau 3, anteriormente chamados de obesos mórbidos. Estes pacientes perderam muito peso depois que se submeteram à cirurgia bariátrica de redução do estômago. São pessoas que perderam a elasticidade da pele, fato que prejudica não apenas o aspecto estético, mas algumas funções básicas da vida.

Tudo começa com o problema postural e de equilíbrio que o excesso de pele traz. Depois, podemos citar os problemas de integração social e de relacionamento sexual. Acentua-se o incômodo causado pelas dermatites localizadas nas dobras de pele. Nesse contexto, conjugado com o trabalho de outros profissionais, como psicólogos e endocrinologistas, a cirurgia plástica auxilia este paciente a desenvolver um contorno corporal adequado à sua nova constituição física.

O melhor momento para se submeter a este tipo de cirurgia plástica é quando o paciente estabiliza seu peso, com a alimentação considerada normal para ele depois da cirurgia bariátrica. Ou seja, quando o paciente pára de emagrecer é o momento certo para fazer a cirurgia plástica da obesidade. O Índice de Massa Corpórea (IMC), dentre outros indicadores, ajuda a determinar o peso ideal não só para realizar a cirurgia plástica com sucesso, mas também para proporcionar qualidade de vida a este paciente. Entretanto, em alguns casos, correções são necessárias na fase intermediária de emagrecimento para auxiliar o paciente.

Nos últimos anos, a cirurgia plástica da obesidade foi um dos campos da medicina que se desenvolveu muito. Foram criadas técnicas novas capazes de solucionar os problemas dos pacientes que tiveram uma perda significativa de peso.

Em média, após a bariátrica, estes pacientes passam por 4 ou 5 cirurgias plásticas. Casos mais extremos exigem 7 ou 8 intervenções e os mais simples podem ser resolvidos apenas com 2. Os cirurgiões procuram dividir esta cirurgia em etapas para não colocar o paciente em risco.

A primeira e mais recorrente queixa dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica é a da formação de um avental de pele sobre o abdômen, provocado pela flacidez que tomou conta do tecido cutâneo. Depois, aparecem outras necessidades, como cirurgias plásticas de mama, coxa, braço e tórax que, de certa forma, complementam a cirurgia de abdômen.

Geralmente, o avental vai até a região pubiana e em casos mais acentuados poderá chegar até meio da coxa . Este excesso de pele provoca um desequilíbrio no corpo, que é compensado pelo desenvolvimento da musculatura e pelo reposicionamento da coluna. Quando se retira esse excesso de pele que está abaixo da linha da cintura, o paciente perde a noção de equilíbrio, porque muda o seu centro de gravidade e ele leva alguns dias para adaptar-se à nova posição.

Na cirurgia para a retirada do avental, a técnica em âncora é a mais empregada. Como essa região pode cair totalmente, é preciso suspendê-la e estabilizar a linha inferior para depois retirar a pele excedente no sentido longitudinal. Na verdade, essa é a única técnica que possibilita fazer a linha de cintura novamente.

Importância do pós-operatório

Em média, uma cirurgia plástica para a retirada do avental do abdômen dura em torno de três ou quatro horas. O paciente fica hospitalizado por um ou dois dias e é fundamental fazer repouso pelo menos nos primeiros trinta dias depois da cirurgia. Sempre recomendo que o paciente não faça esforço algum na primeira semana após a operação, nem pratique esporte no primeiro mês. Nesse período, a movimentação excessiva pode provocar a formação de seroma, líquido não hemorrágico que pode ser drenado ambulatorialmente.

Após um mês, o paciente já poderá fazer caminhadas, dirigir e levar uma vida quase normal. A preocupação maior é impedir que as cicatrizes alarguem, o que demanda orientação do cirurgião e cuidados do paciente. O primeiro de todos é o repouso. Depois, são importantes os curativos feitos com micropore, um esparadrapo especial trançado de modo a anular a força de tensão exercida sobre a área operada, precaução que poderá levar a uma cicatrização mais estética.

Em relação à exposição solar, a orientação é que o paciente só tome sol depois que a cicatriz clarear. Isso coincide com o terceiro ou quarto mês depois da cirurgia.

Cirurgia Bariátrica


O tratamento da obesidade é clinico. Baseia-se na reeducação global (nutricional, física e psicológica). Essa reeducação tríplice precisa ser mantida por toda a vida. O uso de medicamentos tem apenas valor coadjuvante pequeno e deve ser prescrito apenas por especialistas devido ao grande número de efeitos colaterais.

Estudos estatísticos mundiais comprovaram que o tratamento clinico só funciona bem até certo peso . Pacientes muito obesos não tem boa resposta ao tratamento clinico. Ou perdem pouco peso ou reengordam com facilidade. Demonstrou-se que até o limite de IMC=40 Kg/m2 o tratamento clinico é bem sucedido, mas acima desse valor o resultado é ruim. Porisso dizemos que o IMC=40 é o limite do tratamento clinico e pessoas com esse IMC (ou maior) são chamadas de Obesos Mórbidos.

Os obesos mórbidos eram pessoas que não tinham tratamento e continuavam a engordar indefinidamante até falecerem em decorrência das comorbidades. Nesse panorama surgiu em 1952 nos EUA uma proposta de tratamento cirúrgico e assim nasceu uma especialidade médica denominada Cirurgia Bariátrica.

A intenção dessa especialidade é emagrecer com saúde e evitar a reengorda futura. Existem vários tipos de cirurgia que diferem conforme o seu mecanismo de ação:
Dificultar a entrada de alimento no corpo
Diminuir a fome em nível cerebral e causar saciedade gástrica
Dificultar a absorção de gorduras e carboidratos (Dissabsorção)




1- Dificultar a entrada de alimento no corpo
Historicamente existiram varias tentativas de dificultar a ingestão alimentar, como por exemplo amarrar os dentes com aço mantendo a boca fechada. Pode-se também estreitar o estomago com uma cinta transformando-o em uma ampulheta de forma que só um pouco de comida passaria por minuto. Outra opção é colocar dentro do estomago algo que fique ocupando espaço como uma bola de plástico que também dificultaria a ingestão por competição de espaço. São as Técnicas Restritivas.

O grande problema desse mecanismo é que a comida que passar pela obstrução será 100% absorvida entre o duodeno e jejuno proximal e assim o intestino delgado terminal não recebe alimentos e não manda o corpo parar de comer (Leia o” Tubo Digestivo” nesse site). Logo o paciente tem muita fome. Trata-se então da luta do instinto da fome versus o estreitamento mecânico. Costumo comparar essa situação com uma cadela no cio trancada no quintal onde provavelmente o macho vai encontrar uma forma de acasalar porque o instinto fala mais alto. Indice

2- Diminuir a fome e causar saciedade gástrica
Conforme os textos “Tubo Digestivo” e “Origem da Obesidade” fica claro que a comida percorre o tubo digestivo da boca até o anus como se fosse uma estrada. Consideremos que a estrada tenha 100 Km. O trecho da estrada entre o kilometro 10 e o kilometro 20 é duodeno e jejuno proximal. Esse trecho é um intestino de altíssima capacidade de absorção, como se fosse um mata-borrão . A maior parte dos nutrientes são absorvidos para o sangue nesse trecho.

O restante do alimento que não foi absorvido continua percorrendo a estrada levado pelo peristaltismo. Quando esses nutrientes chegam no kilometro 80, chamado íleo terminal, eles estimulam esse intestino a produzir hormônios que fazem o corpo parar de comer. O intestino avisa o cérebro que já tem muita comida no intestin. Esse hormônio estimula o centro da saciedade no hipotálamo e a pessoa não tem mais fome. Esses mesmos hormônios fazem a comida que chegou no kilometro 80 voltar de marcha ré em direção ao estomago (anti peristaltismo) causando “empachamento” no estomago e assim tirando a vontade de comer. Dessa forma o intestino avisa o corpo que está na hora de parar de comer É o “Grito do Intestino” que ordena o corpo a parar de comer.

Alem dessas funções esses hormônios produzidos no íleo terminal (kilometro 80) também tem poder de melhorar a produção de insulina pelo pâncreas (efeito incretínico). Esse aspecto é bem documentado no artigo “Cirurgia para Diabetes” desse Site.

Infelizmente a comida moderna (rica em carboidratos e pobre em fibras) é de facílima digestão e talvez 90% desse alimento é absorvido entre o Kilometro 10 e 20 da estrada (duodeno e jejuno proximal) e dessa forma não sobra comida para percorrer o intestino e assim o Kilometro 80 não recebe alimento e por isso não existe o Grito do Intestino. Essas pessoas comem mas o cérebro não sente saciedade e por isso continuam a comer sem parar. Alem disso o estomago não fica desconfortável e continua aceitando nova ingesta.
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Existe uma forma de romper esse ciclo vicioso. Trata-se de fazer um desvio na estrada de forma que a comida não passe pelo trecho entre o Kilometro 10 e Kilometro 20. Dessa maneira a comida não será absorvida nesse mata borrão e haverá nutrientes chegando ao Kilometro 80. Esse desvio faz com que a comida percorra os primeiros 10 kilometros e depois "salte" para o Kilometro 20 e continue todo o trajeto da estrada a seguir. Em outras palavras excluímos apenas 10% da estrada, ou seja a comida passa por todo o tubo digestivo menos pelo trecho de duodeno e jejuno proximal. Esse “desvio” da estrada é chamado Bypass duoeno jejunal. A comida percorre 90% do tubo digestivo e chegando no íleo terminal o paciente não sentirá mais fome e assim emagrecerá porque comerá menos. São as Técnicas de Exclusão Duodenal.

Essa forma de emagrecer nos parece a ideal porque não existe fome e assim sendo não existe sofrimento pela “luta entre querer comer e não poder “.
Indice

3- Causar dissabsorção
A estrada do tubo digestivo tem 100 Km. A comida mistura-se com a bile e o suco pancreático no kilometro 10 e essa mistura percorre a estrada por 90 Km. A bile vai digerindo a gordura nessa viagem. Entre os Kilometros 70 e 90 ocorre a absorção das gorduras digeridas (pela bile) para o sangue.

Existe um mecanismo de cirurgia bariatrica que visa diminuir o contato das gorduras com a bile e também diminuir a estrada que absorve gorduras causando malabsorção de gorduras e também de carboidratos. A técnica consiste em criar um atalho onde a comida chega normalmente até o Kilometro 10 (estomago) e depois ”salta” para o Kilometro 80 sendo que a bile chega por outro atalho ao Kilometro 90. Em outras palavras a comida transita apenas por 30 Km sendo que só nos últimos 10 Km haverá o contato da comida com a bile. Dessa forma a comida transita apenas por 30% do tubo digestivo. As gorduras serão malabsorvidas e os carboidratos tambem porem em menor proporção.

Essa técnica é chamada Técnica Dissabsortiva. O paciente come o quanto quiser porque não tem nenhum fator restritivo. Se o paciente ingerir muita gordura haverá a eliminação do excesso pelas fezes. Dessa forma o paciente emagrece porque absorve mal a comida ingerida.
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II - Cirurgia Bariatrica - Tipos
Utilizando os conceitos descritos acima os cirurgiões bariatricos desenvolveram cirurgias desde 1952, ou seja a Cirurgia Bariatrica como especialidade na medicina já contempla 56 anos.

Atualmente existem 3 técnicas cirúrgicas “mundialmente reconhecidas”, são ela:
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A- Bypass Gástrico
Reconhecida internacionalmente como o “Padrão Ouro da Cirurgia Bariatrica” é a técnica mais empregada no mundo . Talvez 70% das cirurgias bariatricas no mundo seja o Bypass Gastrico . Foi desenvolvida nos EUA pelos Dr Mal Fobi e Rafael Capella em 1980. É baseada na. “Exclusão Duodenal “. Como foi explicado o paciente não sente fome e por isso emagrece. Os pacientes que foram operados por essa técnica em 1980 referem que até hoje não sentem fome. A maioria dos pacientes perde o interesse pela comida . A comida não é mais a grande fonte de prazer.

A perda de peso média é de 40 a 45% do peso inicial. Essa perda em média ocorre nos primeiros 7 meses após a cirurgia (alguns poucos pacientes perdem peso ao longo de até 2 anos após a cirurgia}. Consideramos essa perda suficiente para melhorar a condição clinica do paciente obeso mórbido.

A qualidade de vida dos pacientes é boa porque geralmente não existem vômitos ou diarréia. Existem problemas relacionados com a anemia e com osteoporose, mas são facilmente prevenidos por ingesta de vitaminas, Ferro e Cálcio

A exclusão duodenal tem uma vantagem extra, alem do emagrecimento, que é a melhora da função pancreática promovendo um aumento na produção de insulina que melhora, e geralmente cura, a Diabetes tipo 2.

Nenhum órgão do paciente é removido do corpo. Dessa forma a cirurgia é totalmente reversível. Caso no futuro descubra-se uma cirurgia melhor podemos reoperar e retornar a anatomia original.

O Bypass Gástrico é realizado há 28 anos e continua sendo até hoje a Cirurgia Bariatrica mais popular no mundo, talvez 70% das cirurgias bariatricas do mundo sejam Bypass. Essa técnica passou pela “prova do tempo”.
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B- Banda Gástrica Ajustável
Essa técnica instala uma cinta inflável ajustável ao redor do estomago. Essa cinta promove um estreitamento no estomago transformando-o numa ampulheta. Em baixo da pele do abdomem fica um botão pelo qual o cirurgião pode injetar liquido estéril e assim inflar mais ou menos a banda aumentando ou diminuindo o calibre de esvaziamento da ampulheta .

Quando encontrado o ponto de constricção gástrica ideal o paciente come um pouco e tem que esperar a comida passar pelo estreitamento antes de comer de novo. Dessa forma as refeições serão de pequeno volume e o paciente terá a sensação de saciedade pelo estufamento da parte superior da ampulheta.

O problema com essa técnica é que o paciente tem fome. A comida que passa pela constricção será absorvida pelo mata borrão (duodeno e jejuno proximal) de forma que a comida não chega ao ileo terminal e logo não ocorre o “Grito do Intestino” que causaria a saciedade cerebral.

Rapidamente o paciente substitue a carne e as verduras pelos carboidratos porque eles viram pastosos na boca e passam mais facilmente pela constricção gástrica. Em outras palavras o "Mecanismo da restrição“ pode ensinar o paciente a comer doces porque “passa mais fácil “.

Outro problema é que o paciente tem fome e ao mesmo tempo tem uma restrição a entrada de comida. È o instinto da fome contornando o problema da restrição. Pode surgir uma compulsão de comer doces para satisfazer o instinto da fome.

A perda de peso é ao redor de 20% do peso inicial. Trata-se de uma perda de peso modesta para os pacientes obesos mórbidos.

A qualidade de vida não é muito boa porque o paciente apresenta vômitos frequentes. Uma complicação frequente dessa cirurgia é o refluxo de acido do estomago para o esôfago devido ao estreitamento gástrica causando esofagite de refluxo.

O paciente será portador de uma prótese no estomago por toda a vida. Próteses podem ter complicações no futuro.

Essa tecnica cirurgica só deve ser aplicada a poucos casos selecionados. Estima-se que talvez só 10% dos obesos mórbidos devam ser tratados por essa técnica. O problema é localizar em 100 obesos mórbidos quais seriam os 10 ideais. Parece que devemos evitar usa-la em mulheres, doceiras e beliscadoras. Também parece que devemos evita-la em obesos mórbidos com IMC acima de 45 Kg/m2.
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C- Dissabsortivas
Existem 2 técnicas dissabsortivas : Scopinaro e Duodenal Switch.

Ambas visam fazer a comida passar por apenas 30% do tubo digestivo . A idéia geral é dificultar a absorção de gorduras e carboidratos sem prejudicar a absorção de proteínas. O paciente pode comer quanto quiser, não existe restrição. Se o paciente não comer gorduras e preferir as proteínas, como a carne, ele emagrecerá e terá uma boa qualidade de vida. Se o paciente comer gorduras ele terá diarréia com odor fétido e com grande piora da qualidade de vida devido aos problemas pessoais e profissionais decorrentes desse odor putredo.

Outras complicações que podem ocorrer são:
desnutrição protéica nos pacientes que não comerem muita proteína
cirrose hepática
artralgias
A perda de peso é pouco maior que o Bypass, talvez 50% do peso inicial

A qualidade de vida é muito prejudicada pela eventual diarréia de odor putredo

As complicações (desnutrição e cirrose), embora raras, podem ser graves

Essa técnica talvez deva ser usada somente em pessoas que gostem muito de carne e que tenham bom poder aquisitivo devido a necessidade de muitos exames e talvez até a internações hospitalares no futuro.
Indice

III - Cirurgia Bariatrica - Considerações Finais
Por motivos desconhecidos (genéticos, hormonais, psicológicos , marketing) os pacientes obesos mórbidos tem na comida a maior fonte de prazer de suas vidas. A cirurgia bariatrica de uma forma ou outra destrói essa fonte , ou porque tira a fome (Bypass) ou dificulta a entrada da comida (Banda Gástrica). O paciente precisa estar preparado para “trocar a fonte de prazer” depois da cirurgia. Antes de operar o paciente precisa ser psicologicamente preparado para essa “busca de uma nova fonte de prazer “

As espectativas do paciente precisam ser calibradas antes de operar para evitar grandes decepções no pós operatório. Por exemplo alguns pacientes acham que emagrecendo terão grande melhora no casamento, no emprego, etc .

A família precisa estar envolvida no processo preparatório para a cirurgia bariatrica pois o súbito emagrecimento poderá causar emoções como ciúmes, inveja, etc

A meta da Cirurgia Bariatrica é múltipla:
Evitar complicações operatórias
Conseguir emagrecer pelo menos 40% do peso inicial
Manter esse novo peso por toda a vida
Evitar efeitos colaterais da cirurgia
Zelar pela felicidade do paciente
A Cirurgia Bariatrica é uma cirurgia diferente. Na cirurgia clássica , como cirurgia de retirada de apendicite aguda, o cirurgião tira o problema do corpo e mesmo sem que o paciente colabore o mal foi expulso do corpo e o paciente estará curado mesmo contra sua vontade. Na Cirurgia Bariatrica não se consegue retirar do corpo a origem do mal. Não sabemos onde mora a origem da obesidade. Não retiramos a origem do mal. Não existe um único culpado pela obesidade . È uma patologia multidisciplinar envolvendo medicina, psicologia, nutrição, fisioterapia, etc. Operamos um estomago saudável e costuramos intestinos saudáveis. A Cirurgia Bariatrica é um primeiro passo de uma longa caminhada em busca do emagrecimento. É necessário que paciente, cirurgião, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, etc componham uma sociedade onde cada um fará sua parte. O paciente precisa entender que ele precisa acompanhar a Equipe Multidisciplinar por toda a vida para emagrecer, manter-se magro, evitar doenças e ser feliz.

A mortalidade cirurgica é rara. Ocorre principalmente nos grandes obesos mórbidos e nas grandes séries mundiais situa-se em 0,6%. Acreditamos que a mortalidade de “continuar obeso “ seja muito maior que a mortalidade cirúrgica.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quanto custa fazer uma cirurgia otoplastia?

O custo (preço, valor) de uma cirurgia deste tipo fica em torno de R$2.500 a R$6.500 (custo de médicos + hospital). Dependendo do porte e nível da clínica.

Uma cirurgia plástica de otoplastia (operação de correção das orelhas) consiste em diminuir um pouco da cartilagem que forma a estrutura da orelha, assim elimina-se o efeito orelha de abano.

Após a cirurgia oterá que ficar internado de 8 a 12 horas. Sendo que o ato cirúrgico durará apenas 90 minutos.


Qual o valor para colocar silicone no bumbum?

Fica em torno de R$ 6.000 a R$ 6.500, você aproveita e faça uma lipospiração, pois fica mais em conta as das cirurgias.

Boa sorte!!!!!!
valor de prótese na mama?

Aqui na minha cidade custa 5.000 a 5.500, você aproveita e faça uma lipospiração, pois fica mais em conta as das cirurgias.
Boa sorte!!!!!!
Qual o valor para colocar Silicone nos seios?

Aqui na minha cidade custa 5.000 a 5.500, você aproveita e faça uma lipospiração, pois fica mais em conta as das cirurgias.
Boa sorte!!!!!!

Valor em média da prótese de silicone no seio?


Aqui na minha cidade custa 5.000 a 5.500, você aproveita e faça uma lipospiração, pois fica mais em conta as das cirurgias.
Boa sorte!!!!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quanto custa uma cirurgia plástica?

Blefaroplastia estética - a partir de R$ 3.500,00

Plástica no nariz (Rinoplastia) - a partir de R$ 4.500,00

Lifting facial - a partir de R$ 4.500,00

Lipoaspiração da papada - a partir de R$ 2.000,00

Prótese de silicone nos seios - a partir o de R$ 6.500,00

Mamoplastia redutora - a partir de R$ 4.000,00

Lipoaspiração - a partir de R$ 2.000,00 por região a ser lipoaspirada

Plástica na barriga (abdominoplastia) - a partir de R$ 5.000,00

Plástica no bumbum (prótese de silicone nos glúteos) - cerca de R$ 5.000,00

Bioplastia Contorno Lábios / Bigode Chinês - cerca de R$ 700,00

Bioplastia Lábios Inteiros - aproximadamente R$ 1.200,00

Peeling de cristal (com vitamina C pura) - aproximadamente R$ 200,00 por sessão


Bioplastia dos Lábios

.Não podemos interferir no tamanho da boca, mas podemos aumentar o volume dos lábios .

Beleza e Sensualidade estão muito próximos . A beleza revela a anatomia e a sensualidade revela o espírito. Se uma parte do corpo refletir o espírito, esta é o lábio, fortemente associada a sensualidade.

A técnica de Bioplastia pode ser utilizada tanto para corrigir a perda de definição dos lábios que ocorre com o envelhecimento, assim como aumentar o volume para os que tem lábios muito finos, e mesmo para deixar mais pronunciado o "filtro labial".

A técnica também é útil para reduzir as rugas perilabiais ou pequenas assimetrias.

Podem ser tratados o lábio superior, o lábio inferior ou ambos.

Os lábios, mais volumosos são autênticas armas de sedução, e assim atrizes e cantoras exibem seus lábios , naturais ou criados como parte de sua beleza, mas principalmente de sua sensualidade.


Rejuvenescimento Facial:

Rejuvenescimento facial é para prevenir o envelhecimento facial. Este é um fenômeno caracterizado pela perda da elasticidade da pele, pela queda dos tecidos, pele, músculos, gordura, pelo crescimento das cartilagens e pela absorção óssea.

A ação da força da gravidade é um dos fatores que causa envelhecimento, por exemplo: na queda das "bochechas", no "queixo duplo", no aspecto triste que a sobrancelha caída aparenta.

Outro fenômeno que tem papel importante na gênese do envelhecimento é a radiação solar. A exposição excessiva, tão caracteristicamente desenfreada na nossa sociedade, é causa de dano intenso nas células da pele, fazendo com que apareçam rugas, manchas e outras marcas de envelhecimento.

Outro dado importante é o crescimento das cartilagens, como por exemplo no nariz, com o conseqüente aumento da projeção e a "queda" da ponta. Ganho e perda de peso, na tradicional "gangorra", contribui para a aceleração do processo. As pessoas que utilizam muito a "expressão facial" ao falar também tendem a apressar o aparecimento das rugas. O fumo também é um fator acelerador do envelhecimento facial.

O diagnóstico das deformidades é feito pelo médico, a partir de queixas específicas do paciente. Nestes casos, somente o exame clínico é suficiente para chegarmos a uma conclusão. As medidas de prevenção incluem os cuidados com a textura da pele, evitar ganho e perda excessiva de peso, limitar a exposição solar, inclusive utilizando filtros bloqueadores solares e não fumar.

Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos).

Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico.

Existem tratamentos com procedimentos menos invasivos, como as inclusões de substâncias nas marcas da pele; a paralisação temporária e seletiva de grupos musculares utilizando-se a toxina botulínica; os "peelings" com ácidos ou com laser.

O tratamento cirúrgico inclui o chamado "Lifting" cérvico-facial ("levantamento" da pele, tecidos subcutâneos e dos músculos da face e do pescoço); o reposicionamento da sobrancelha e dos músculos da região frontal e da "maçã" do rosto através da cirurgia videoendoscópica; a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras); a lipoaspiração da região do sub-mento (debaixo do queixo); o aumento de volume e reposicionamento dos lábios; a utilização de enxertos ósseos ou inclusões de substitutos ósseos nas áreas onde o esqueleto apresenta sinais de absorção; a rinoplastia (correção do nariz), entre outros.

A anestesia pode ser local, local com um anestesista propiciando uma sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do paciente. Apesar de poder ser realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar logo após a recuperação da anestesia) é mais seguro e cômodo para o paciente permanecer a primeira noite no hospital (24 horas de internação).

Os cuidados pós-operatórios também variam segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros 2 dias, que gradativamente vai diminuindo. Em geral 10-15 dias é o tempo suficiente para o paciente retornar às suas atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.


Cirurgia de Obesidade.


Uma cirurgia da obesidade bem sucedida pode fazer você perder 50% ou mais de peso corporal e manter esse nível durante pelo menos cinco anos.

Estudos clínicos demonstram que após a cirurgia da obesidade a maioria dos pacientes perde peso rapidamente e continua a fazê-lo até 18 a 24 meses após a cirurgia da obesidade. Os pacientes podem perder de 30 a 50% de peso nos primeiros seis meses e 77% logo aos 12 meses. Outro estudo mostrou que pode-se manter a perda gradual de peso durante os próximos 10 e 14 anos.

Problemas de saúde relacionados com obesidade como dores nas costas, apnéia, pressão arterial elevada, diabetes e depressão são atenuados ou resolvidos após a cirurgia da obesidade. Muitos pacientes com diabetes têm demonstrado excelente resolução de sua condição diabética, a ponto de ter pouca ou nenhuma necessidade de medicação continuada.disponível em trêsopções, a primeira é o "bypass gástrico" que reduz absorção de calorias e inutiliza parte do estômago, a segunda e a terceira opções são menos invasivas, porém apenas evita que você coma muito. A "banda gástrica" e o "balão gástrico" reduzem a capacidade de armazenamento e de esvaziamento do estômago.


Cirurgia Plástica - Redução Mamária Masculina (Ginecomastia):

A glândula mamária do homem normalmente não se desenvolve, porém pode se tornar saliente, por alterações hormonais ou obesidade, causando grande desconforto estético e emocional.

A cirurgia de correção é feita por uma pequena incisão, feita de forma discreta no contorno da aréola, onde a pele é mais escura. O excesso de gordura é removido com lipoaspiração e, quando necessário, o tecido mamário é removido com bisturi. Os pontos são feitos com fios de mononylon, para reduzir ao mínimo os vestígios da cirurgia.

A anestesia é local, com monitorização e sedação. O paciente permanece na clínica ou hospital somente no dia da cirurgia. Nos primeiros 30 dias o paciente deve utilizar uma faixa elástica com pressão durante 4 semanas. A drenagem linfática é uma boa indicação neste tipo de pós-operatório. O paciente poderá retornar ao trabalho em poucos dias, dependendo do nível de atividade exercida com os braços. Atividades mais intensas em 4 semanas.

Cerurgia de Mesoterapia.



É uma técnica para tratar Celulite e a Síndrome de Desarmonia Corporal é a aplicação de Lipolíticos com técnicas derivadas da Mesoterapia. É um controvertido tema. É um método eficiente? para o que se propõe? O que é exatamente Mesoterapia?


Se um medicamento é ministrado por via oral ou por injeção, circula pelo sistema vascular atingindo todos os órgãos . Embora um produto possa se concentrar mais em determinados órgãos, de maneira geral se distribuem por todo o corpo. Só uma pequena parte do medicamento vai para o órgão alvo, onde existe o problema. Portanto, da dose total recebida, apenas uma fração chega até o local que está doente. Por exemplo, se um paciente tem uma “inflamação” no joelho e recebe um antiinflamatório, a medicação vai se distribuir por todo o corpo, atingindo os pulmões, o fígado, o outro joelho, enfim todo o organismo, e só uma pequena parcela vai atingir o joelho doente. A dose do medicamento é calculada baseada na parcela que age no ponto que está doente, e o restante acaba sendo inútil.

O princípio básico da aplicação local é a administração de medicamentos, próximo ao local onde vai agir. Então se a medicação é aplicada no local, estará presente no ponto alvo em altas doses, e quando é absorvida e distribuída pelo organismo, se dilui e tem seu efeito muito diminuído para os outros órgãos. Então, uma pequena quantidade aplicada no local alvo terá uma forte ação neste local, e quando absorvida e distribuída no resto do organismo haverá uma diluição e os possíveis efeitos colaterais serão muito diminuídos.

É óbvio que esta técnica não substitui qualquer dos tratamentos convencionais, mas tem algumas aplicações muito específicas onde pode ser útil.

Portanto, Mesoterapia, aplicação local de lipolíticos, intradermoterapia, são apenas uma maneira de administração de medicamentos. Pode ser excelente, ou inútil ou até prejudicial dependendo de quem realiza o tratamento (que deve ser sempre um médico treinado e habituado com a técnica), do tipo de medicamento aplicado, do problema à ser tratado e do órgão alvo onde foi feita a aplicação.

Os medicamentos usados são lipolíticos, ou seja, liberam a gordura do tecido. Esta gordura tem que ser consumida. O exercício provoca o consumo desta gordura liberada, que não será reposta por causa da reeducação alimentar. Mas, se a gordura é liberada com lipolíticos, e não ocorre o consumo com exercícios, ela volta para onde saiu. E também se continuarem a ocorrer os erros alimentares, nova gordura se deposita. Neste caso a aplicação libera e a má alimentação repõe a gordura liberada, tornando inútil o tratamento. Portanto, a aplicação local de medicamentos só é eficiente associada à reeducação alimentar e à prática de exercícios.

A Aplicação local de lipolíticos, embora muito útil, isoladamente não é capaz de resolver o problema da aparência do corpo, são necessárias, outras medidas. Este é o motivo pelo qual este método, como qualquer outro método é colocado às vezes em dúvida. Nenhum método utilizado sem os outros se mostrou eficiente para devolver a Harmonia Corporal, mas o uso criterioso de vários métodos, incluindo a Mesoterapia, Intradermoterapia e aplicação de lipolíticos com a participação efetiva do paciente nos exercícios e na reeducação alimentar, apresenta excelentes resultados.

Cirurgia de carboxiterapia.

A carboxiterapia é utilizada para o tratamento da flacidez cutânea, celulite e estrias através do aumento da perfusão sanguínea e do metabolismo local. É um tratamento rápido, confortável e efetivo.

Como é realizada a Carboxiterapia?
A Carboxiterapia é um método não cirurgico onde o Dioxido de Carbono (CO2) é infiltrado no tecido sub-cutâneo através de uma agulha fina (como a de insulina). A partir do ponto de injeção o dioxido de carbono se difunde rapidamente para as áreas adjacentes.
A aplicação seguindo os princípios modernos da lipoaspiração para obtermos melhor retração da pele e com isso melhores resultados.

Com o uso da Carboxiterapia qual a indicação:
A Carboxiterapia é atualmente utilizada para o tratamento da celulite, da flacidez cutânea, das adiposidades localizadas, de estrias e de cicatrizes inestéticas, além de ser um tratamento complementar à lipoaspiração.

Qual o mecanismo de ação do Dioxido de Carbono?
O Dioxido de Carbono funciona de duas maneiras complementares. Primeiro, simplesmente o Dioxido de Carbono destrói mecanicamente a célula de gordura. Segundo, ele possui um grande efeito vasodilatador nos capilares locais.

Uma maior circulaçao sanguínea significa maior fluxo de oxigênio. O aumento do oxigênio é importante pois elimina a formação de fluidos entre as células. O resultado é um menor número de células gordurosas e um subcutâneo mais firme.

Quando aplicado em camada mais superficial estimula a síntese de elastina e de colágeno contribuindo para a retração da pele que passará a ter melhor qualidade estética.

O processo é doloroso?
Não. O procedimento é realizado com uma agulha muito fina como a de insulina. Alguns pacientes relatam a sensação de ardor na área que está sendo tratada com a duração de poucos segundos. Como resultado do aumento da circulação sanguínea os pacientes podem ter a sensação de aumento da temperatura local durante 10 a 20 minutos após a sessão.

Quantas sessões são necessárias?
Entre 10 e 15 sessões são necessárias para eliminar a celulite dependendo do seu grau e extensão. As sessões devem ser realizadas de 2 a 3 vezes por semana.

Será que é toxico o Dioxido de Carbono?
Não. O Dioxido de Carbono é produzido naturalmente pelas células do nosso organismo. Ele é um produto do metabolismo celular. Ele é transportado pelo sangue e exalado pelos pulmões. A Carboxiterapia não tem contra.