Cirurgia restritiva
A chamada banda laparoscópica que é a colocação de um anel inflável e regulável de silicone ao redor da parte inicial do estômago, diminuindo sua capacidade (causa restrição gástrica).
Nesta cirurgia não ocorre “grampeamento do estômago ou redução do intestino”, apenas a colocação de um anel de restrição, inflável e regulável. É portanto a cirurgia mais rápida, mais simples e mais facilmente reversível.
No entanto algumas considerações são importantes: a cirurgia de Banda gástrica é a que possui menor reservatório gástrico (20-25 ml) e o anel mais estreito, portanto é o procedimento que necessita maior rigor no controle do volume ingerido.
Neste procedimento não há redução do intestino, portanto a absorção é normal e por isso necessitamos controle mais rigoroso da ingesta de doces e carboidratos, que em pequenos volumes trazem muitas calorias.
Desta forma este é o procedimento que necessita de maior controle alimentar após operar, tanto no volume como no conteúdo calórico ingerido, sendo a cirurgia que tradicionalmente causa mais vômitos e leva a emagrecimento menor (50-60% do excesso de peso).
Em relação ao anel, este está sujeito a deslocamentos para cima e para baixo ou migrações para dentro do estômago, estas complicações podem ocorrer em até 15% dos casos, ocasionando em 9% dos pacientes reoperações ao longo dos anos para reposicionamento, troca da Banda, ou conversão em outra cirurgia. É portanto o procedimento que apresenta a maior quantidade de complicações, apesar de com menor gravidade.
Resumindo, a cirurgia de Banda apesar de menos agressiva, mais reversível e regulável, emagrece cerca de 30% menos, necessita de controles mais freqüentes, sendo fundamental que o paciente seja bem selecionado e se adapte a comer poucos volumes e pouco doce, caso contrário, terá vômitos freqüentes ou emagrecimento insuficiente e terá que refazer ou desfazer sua cirurgia.
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